segunda-feira, 16 de maio de 2011

Os absurdos do MEC

ABL diz que livro adotado pelo MEC é “completamente inadequado”

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Livro usado pelo Ministério da Educação
A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulga, daqui a pouco, nota em que “manifesta sua discordância” em relação à proposta do livro didático de português adotado pelo MEC (Ministério da Educação), que dedica um capítulo ao uso popular da língua.
O presidente da ABL, Marcos Vilaça, afirma que o livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é “completamente inadequado”. Na nota, a ABL afirma que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação, órgão que vem se empenhando em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil”.
O livro distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, defende que é preciso trocar os conceitos de “certo e errado” por “adequado e inadequado“.
Os autores mostram que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância em algumas situações e usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Para o MEC, no entanto, o papel da escola é não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”.
Autor: Thais Arbex Tags: , , , , , ,
Quinta-feira, 12 de maio de 2011 Governo | 07:02

Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado


 

Livro usado pelo Ministério da Educação
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Atualizado às 16h20: Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.
Autor: Thais Arbex Tags: , , , ,

Fonte das matérias:www.ig.com.br  - acesso em 16/05/2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A dúvida é...O USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO

Vamos primeiro definir a classe gramatical PRONOME - o pronome substitui o substantivo (um nome) ou acompanha o substantivo. [Vale lembrar que nome aqui equivale a todos os vocábulos que nomeiam seres, situações e não é nome de pessoa]. Quando o pronome acompanha o substantivo, determina-o no espaço ou no contexto. A interpretação de um pronome está relacionada ao contexto em que o mesmo está inserido.

Há vários pronomes e eles classificam-se em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Os pronomes de tratamento (você, Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Magnificência) são estudados em pronomes pessoais
Em sala de aula percebo a confusão dos alunos quanto ao emprego dos pronomes demonstrativos.
Os pronomes demosntrativos relacionam-se às pessoas gramaticais (eu, tu, ele...) e  indicam posição espacial do termo a que se referem em relação à estas pessoas gramaticais.
Vejamos:
este, esta isto - indicam que o ser está perto do falante
Exemplo:  sempre que vejo este menino costumo repará-lo (este está aqui)
esse, essa, isso - indicam que o ser está perto do ouvinte:
Exemplo: sempre que vejo esse menino costumo repará-lo (esse está aí)
aquele, aquela, aquilo - indicam que o ser a que se refere o pronome está longe do falante e do ouvine.
sempre que vejo aquele menino costumo repará-lo (aquele lá)

Se o pronome indicar posição temporal, vejamos:

este, esta isto - indicam tempo presente em relação ao falante.

Exemplo: O número de automóveis em BH aumentou: no ano passado era 665 mil veículos . Este ano são 1,3 milhão.(frase apenas para exemplificar -  se tiver interesse nessa informação acesse o bhtrans.pbh.gov.br)
esse, essa, isso - indicam o tempo passado ou o futuro pouco distantes em relação à pessoa que fala. Observe:

Procurei Nathália essa tarde e disse a verdade.

aquele, aquela, aquilo - indicam tempo muito distante em relação ao falante.
Exemplo: Durante aquele período em que estudei na PUC, ia aos ensaios de teatro.
               Naquela época eu era feliz e não sabia...

Podemos também usar os pronomes demonstrativos para indicar posição textual do referente, se ele já apareceu no texto ou se ainda aparecerá.
O uso adequado desse pronome favorece um texto mais ágil, limpo, claro e permite a coesão entre diversos vocábulos do enunciado.
Veja:

esse, essa, isso - empregados para situar o que já foi anteriormente dito/escrito no enunciado.

Exemplo:
Comprei muitos produtos de limpeza como cera líquida, detergente, água sanitária. Esses produtos facilitarão a limpeza de casa.

este, esta, isto - para introduzir uma informação nova no enunciado. Veja dois exemplos:
O fato é este: Osama Bin Laden morreu.

É isso: estou cansada de trabalhar, não aguento mais.

Para o estudioso Mattoso Câmara o uso de este ou esse acaba desaparecendo na prática. Porque o uso do este é preferido pelo falante para enfatizar o que está sendo dito/escrito.

Entretanto, para textos científicos  a distinção entre esse e este se faz necessária. Não vale qualquer um dos dois. ok?

Abraços a todos desta nave!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aula de Portuga

Nasce mais um blog nessa imensa e misteriosa blogosfera! Um mês lindo para nascer um blog de português.
Tentei vários domínios, desculpe se o http:auladeportuga.blogspot.com - soa informal demais. Tentei vários nomes mais sóbrios, enfim...restou esse e é com ele que esse blog se inicia.

Seja bem vindo(a) às páginas mais apaixonantes da Língua Portuguesa!
Professora Patrícia G. Ribeiro