terça-feira, 30 de agosto de 2011

Parei de escrever nesse Blog há tanto tempo que até havia esquecido a senha...
Aos meus inúmeros leitores peço desculpas pela falta de posts aqui.
Por falar em tempo...
Vocês viram que eu usei o verbo HAVER duas vezes?
Esse é o meu assunto nesse tão DESABITADO blog.
O VERBO HAVER

O haver é um pobre coitado usado como verbo auxiliar e nem por isso menos importante.
Classificado nas gramáticas de verbos auxiliares o mesmo causa furor entre os estudantes e alguns adultos encautos. Tudo porque ele é IMPESSOAL.
Ou seja, ele não gruda em ninguém como um chiclete. Poderíamos escrever uma gramática sobre o verbo haver.
Muitos alunos confundem quando digo que o verbo haver por ser impessoal não identifica sujeito nas orações sem sujeito. Portanto, quando lemos Há alunos na sala. A oração é sem sujeito e não alunos.
Se o verbo haver estiver no sentido de existir, acontecer, realizar-se e decorrer as orações que o envolve são orações sem sujeito. Vejamos alguns exemplos.
- Há crianças brincando no jardim.
- Havia muitos lenços no chão.
- Há dias não consegue dormir.
É importante observar que pelo fato de ser impessoal o verbo haver tranfere sua impessoalidade aos verbos que com ele formam uma locução(espero que você saiba o que é locução...) Deste modo, não há sujeito em frases como estas:
Deve haver situações mais complicadas.
Não podia haver situações mais embaraçosas.
Às vezes meus ouvidos doem ao ouvir a palavra houveram de modo errado.
Existe houveram, o problema é o como empregá-lo.
Você empregará houveram quando o verbo não estiver na impessoalidade.

Volto em outra oportunidade! Abraços