sexta-feira, 24 de julho de 2015

A improvável jornada de Harold Fry

Caros amigos, vou cometer uma atrocidade aqui.
Vou indicar um livro que não li.
Acontece que as recomendações sobre ele são tão boas que resolvi cometer este ato insano.
Pois bem: é o livro: A improvável jornada de Harold Fry, da Rachel Joyce."
Segue resenha da Editora Objetiva, o preço é bem em conta: 29,90 - um livro de 248 páginas, publicado em 2012. Boa leitura e boa aventura!



Tradução: Johann Heyss
Ficção
ISBN: 9788581051659
Lançamento: 01/07/2013
Formato: 16 x 23
248 páginas
Preço no Submarino hoje (24/7/15): R$ 19,90

“Um belo e comovente livro sobre esperança e transformação.” – Oprah Magazine

“Desde o instante em que conheci Harold Fry, não quis mais deixá-lo. Impossível parar de ler.” – The Times

“Não é só um livro sobre amores perdidos. Também trata de todas as maravilhosas coisas cotidianas que Harold descobre com o simples ato de andar para frente. Joyce nos mostra como um homem comum pode se perder, e como seu reencontro pode ser uma alegria.” – New York Times


Vencedor do britânico National Book Award na categoria de melhor livro de estreia e finalista do prestigiado Man Booker Prize, A improvável jornada de Harold Fry, de Rachel Joyce, tem como temas centrais os sentimentos de amor, amizade e arrependimento.  A autora conta a história do aposentado Harold Fry que numa manhã de sol sai de casa para colocar uma carta no correio, sem imaginar que estava começando uma jornada não planejada até o outro lado da Inglaterra. 

Ao receber uma carta de Queenie Hennessy, uma velha conhecida com quem não tem contato há décadas, ele descobre que ela está em uma casa de saúde, sucumbindo ao câncer. Então, Harold Fry
escreve uma resposta rápida e, deixando sua mulher com seus afazeres, vai até a caixa postal mais próxima. Ali, tem um encontro casual que o convence de que ele deve entregar sua mensagem para Queenie pessoalmente. E assim começa a peregrinação improvável de Harold Fry.
Determinado a andar 600 milhas de Kingsbridge à Berwick-upon-Tweed, porque, acredita, enquanto caminhar, Queenie Hennessy estará viva, ao longo do caminho, ele encontra personagens fascinantes, que o trazem de volta memórias adormecidas: sua primeira dança com Maureen, o dia do seu casamento, a alegria da paternidade. Todos os resquícios do passado vêm correndo de volta para ele, permitindo-lhe conciliar as perdas e os arrependimentos.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Modernismo, Mário de Andrade, vida, viveres...

Deixemos um pouco as funções de linguagem de lado e comecemos a conhecer um pouco mais sobre o movimento chamado Modernismo que teve seu início "oficializado" na Semana de Arte Moderna em um término de verão, em fevereiro, de 1922. Sim, faz muito tempo que é Moderno.
Segue link com algumas curiosidades.
Mas o interessante é observar como este movimento rendeu para nossa cultura. Os nomes que participaram são maravilhosos...dentre eles: Mário de Andrade. A cada dia que passa mais fico seduzida por este homem que teve recentemente mais um capítulo em sua história ao abrirem o arquivo da Fundação Casa Rui Barbosa e revelarem o conteúdo de uma parte de carta escrita por Mário a Manuel Bandeira, aqui vai o link sobre a carta do Mário pro Manuel:
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/06/mario-de-andrade-cita-tao-falada-homossexualidade-em-carta-proibida.html
Agora vai o link sobre curiosidades do movimento: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/curiosidades-historicas/2015/02/11/veja-4-curiosidades-sobre-a-semana-de-arte-moderna-de-1922/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_guiadoestudante

Espero que gostem!

sexta-feira, 10 de julho de 2015

As funções de linguagem (Parte 1)

São seis as maravilhosas funções de linguagem estudadas no processo de comunicação entre dois ou mais interlocutores.
A função referencial é a que concentra no referente, ou seja, no assunto. Exemplo:  Em um texto jornalístico você (receptor) ficará atento ao conteúdo que lê.
A função metalinguística é a que prevalece o código explicando o próprio código. Vou dar o exemplo do dicionário, quando você não sabe por exemplo o significado de interregno (adoro esta palavra), você vai procurar em um dicionário de português o significado dela e as explicações virão para você em português, porque se elas viessem em chinês você não entenderia e o processo de comunicação não se estabeleceria.
A função emotiva ( eu dei um apelido para essa função...é a função egoísta do processo de comunicação...é aquela em que o interlocutor fala o tempo inteiro dele...portanto o uso da primeira pessoa do discurso (EU) se faz essencial...e você fica horas ouvindo um eu, eu, eu...geralmente algumas músicas usam essa função para mostrar um eu (poético) que vive em baixo astral e geralmente leva muitos foras das namoradas. (Qualquer semelhança não é mera coincidência...)
Lembro muito da música Lígia eternizada pelo João Gilberto...se você não conhece vale a pena procurar no youtube e ouvi-la é uma ode à função emotiva!
 
A função conativa é a típica das propagandas, concentra-se no receptor (que é o consumidor potencial) e destila todos os argumentos para VOCÊ comprar o produto dele, porque é melhor e ele ( o emissor) te explica com argumentos bem convincentes de que o produto dele é melhor. As propagandas são o exemplo mais contundente.
Em tempo: Lembro-me da famigerada propaganda da Coca Cola em que o slogan é "Abra a felicidade". Já abri várias garrafas e nunca, NUNCA, encontrei a tal da felicidade....apenas gases depois de bebê-la. Aff....
 
A função poética é a que pode ser confundida com a emotiva...primeiro, porque geralmente vem em forma de versos, assim como a emotiva...mas o que difere uma da outra é a preocupação do emissor em criar esteticamente versos belos e encantar seu receptor pela palavra. Todos os textos (em prosa ou em versos) podem ter a função poética, desde que o autor tenha o dom de saber usar as palavras.
E por último, mas não menos importante é a função fática que tem como maior objetivo manter o canal aberto entro emissor e receptor, ou seja, muitas vezes o conteúdo do assunto fica a desejar, porque o importante é manter o canal de comunicação aberto...penso naqueles casais de namorados que ficam horas ao telefone sem dizer nada, só no oi, tudo bem, bem...e você, também estou bem...pois é...o tempo esquentou de repente, né? E aí, você está bem mesmo?... Sim, estou...eu gosto do tempo quente e você? (ou seja, aquela conversa que não te leva a lugar nenhum, mas o que importa é que os dois (emissor e receptor) estejam conversando.
 
Depois volto nessas funções. Porque estou digitando depois da meia noite e o sono chegou.
Carpe diem!

sábado, 4 de julho de 2015

Mais da FLIP

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/07/1651751-o-que-menos-vejo-na-flip-e-literatura-diz-inacio-araujo-na-casa-folha.shtml
A FLIP de Belo Horizonte aconteceu no final de junho e foi pacata. Mas a iniciativa está valendo e tomara que nas próximas ela emplaque.
Já a FLIP em Parati, RJ, está consolidada com grande nomes e preços absurdos e abusivos de hotéis, comidas e bebidas. Enfim, consequência de um projeto que deu certo. Vivemos em um país capitalista, tudo rende. Não fui, mas ainda pretendo ir. Quem sabe ano que vem? Enquanto não vou, vou postando aqui as palestras, as provocações, as reflexões do Festival e torcendo para que o mundo melhore um pouco com livros e palavras.

http://g1.globo.com/pop-arte/flip/2015/noticia/2015/07/flip-reinaldo-moraes-psicografa-machado-e-poe-sexo-em-bras-cubas.html