sábado, 20 de agosto de 2016
Presidente ou Presidenta?
E o professor Pasquale deu seu parecer quanto ao uso de Presidente ou President(A). Achei o texto tão esquisito por ele não referendar de onde tirou isso que fiquei a ver navios...ele escreve que a palavra foi um neologismo no século XIX. Ok. E daí tira todas as alternativas possíveis de referendar o uso da palavra como por exemplo ao falar se existe ou não no dicionário de língua portuguesa. Nos meus anos de magistério sempre usei este argumento porque ao meu ver, se existe no dicionário existe no uso e foi pelo fato de tanto usar que apareceu no dicionário. Não sou partidária, mas nunca gostei da palavra "presidentA" e aí é gosto pessoal. Concordo que há toda uma situação política ao usar presidentA pelo fato de termos uma presidente mulher. Portanto, creio que deva ficar ao critério do falante, querer usar presidente ou presidentA. Eu prefiro presidentE, independente de termos homem ou mulher no comando, o que vai sinalizar a situação é o artigo definido O ou A. A presidente, ou O presidente.
sábado, 6 de agosto de 2016
Das fogueiras do autoritarismo
às marcas do descaso
Carla Gomes Pedrosa*
"Quem não carrega dentro de si as sementes do demoníaco nunca fará nascer um novo mundo". O mesmo leitor voraz, Adolf Hitler, que teria sublinhado essa frase em um exemplar do livroMagie: geschichte, theorie, práxis, de Ernst Schertel, iniciou, durante o nazismo, intensa perseguição à cultura, que resultou na queima de centenas de milhares de livros. Pouco mais de um século antes desse lamentável episódio da história da humanidade, o poeta alemão Heinrich Heine já prenunciava que "aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens".
Fato é que, desde a antiguidade, a destruição dos livros, em suas diversas formas – tabletas, papiros, pergaminhos –, sempre esteve presente, e, de maneira geral, relaciona-se ao autoritarismo, à negligência e à tentativa de aniquilar o conhecimento.
Ao estudar a censura no período dos "anos de chumbo" no Brasil, a autora Sandra Reimão, no livro Repressão e resistência: censura a livros na ditadura militar, constatou que, de uma lista de quase 500 livros submetidos à Divisão de Censuras de Diversões Públicas (DCDP), cerca de 140 eram de autores nacionais, dos quais 70 foram proibidos. Entre eles, romances e contos de Rubem Fonseca e de Inácio de Loyola Brandão. Já a ditadura Vargas incinerou, em praça pública, mais de 1,6 mil exemplares de Dona Flor e seus dois maridos, de Jorge Amado.
A "queima" de livros se perpetua por meio de diversas formas de censura e guerras. Em 2014, quando tomaram a cidade iraquiana de Mossul, os militantes do Estado Islâmico, entre outras perdas irreparáveis para a humanidade, queimaram a biblioteca da Universidade. No ano seguinte, explodiram a Biblioteca Central de Mossul, construída em 1921, com seus milhares de manuscritos e instrumentos utilizados por cientistas árabes. E, até hoje, nos assombram ameaças, feitas por diversos grupos, de destruir as bibliotecas do Vaticano e do Congresso dos Estados Unidos.
O aniquilamento de livros é também abordado na literatura, como uma tentativa de espelhar o que vivenciamos ou de prever as drásticas consequências, caso as diversas formas de destruição continuem. EmFahrenheit 451, Ray Bradbury revela um futuro assustador, no qual livros são proibidos na tentativa de suprimir o pensamento crítico. No romance, os bombeiros são, paradoxalmente, "queimadores de livros", e 451 Fahrenheit é o grau da temperatura utilizada para se queimar as obras e as ideias dissidentes nelas contidas. O resultado disso é um mundo repleto de pessoas apáticas, sem opiniões e sem autonomia.
No romance O nome da rosa, Umberto Eco destaca, como ponto central da história, a tentativa da Igreja Católica, durante o período da inquisição, de 'apagar' o segundo livro da Poética, de Aristóteles, dedicado ao estudo da comédia. Essa obra se referia à sátira e ao riso como maneiras de purificar as paixões e os vícios. Esse pensamento chocava-se com a ideologia do catolicismo que relacionava o riso ao diabo. Temendo que a Igreja perdesse o "posto" de único remédio contra as fraquezas mundanas, e que o frei Guilherme de Baskerville se apoderasse do livro proibido, um dos monges teria envenenado suas páginas, causando inúmeras mortes no mosteiro. Desvendar a causa das mortes é o que sustenta a trama do romance, mas a proibição do livro de Aristóteles como mote da narrativa diz muito mais nas entrelinhas.
Na obra História universal da destruição dos livros, o escritor venezuelano Fernando Báez revela a suspeita de que o segundo volume da Poética, de Aristóteles, teria sido, diferentemente do que narra Umberto Eco, destruído pelo desleixo. Isso porque centenas de obras do filósofo grego teriam desaparecido após a morte repentina de Alexandre, o Grande, que zelava pela Biblioteca onde os exemplares se encontravam.
De fato, a falta de cuidado é outra maneira de destruir os livros, ou ainda mais grave, os conhecimentos neles presentes. Diferentemente das guerras e censuras, muito mais difíceis de serem combatidas, a falta de cuidado pode ser evitada por meio da conscientização da importância de se preservar o conhecimento. É justamente isso que o Sistema de Bibliotecas da UFMG busca promover por meio da campanha Preservar não custa nada. O objetivo é mostrar aos usuários das bibliotecas da Universidade que, ao danificar o livro (físico), danifica-se o conhecimento (imaterial). Além disso, pretende-se mostrar que, se a falta de preservação custa muito caro para o Sistema de Bibliotecas – milhares de reais são gastos no reparo de obras –, preservar o livro, por sua vez, não custa nada.
A preservação ainda traz benefícios, como a possibilidade de aquisição de novos livros com o dinheiro economizado em recuperação. Preservar significa tomar pequenos cuidados, como evitar comer próximo aos materiais bibliográficos, não fazer grifos e/ou anotações nas páginas, utilizar marcadores de páginas apropriados, entre outras medidas divulgadas pela campanha. Tudo em nome da preservação do que de mais raro e precioso se encontram nas páginas dos livros: as histórias, as estórias e o conhecimento.
"Para sobreviver é preciso contar histórias", já dizia Umberto Eco. Não contá-las, ou impedir que sejam contadas e perpetuadas, seria o aniquilamento, a destruição e a morte.
*Jornalista e coordenadora da Divisão de Comunicação do Sistema de Bibliotecas da UFMG
Link para acesso à página: https://www.ufmg.br/boletim/bol1950/2.shtml
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
A importância do Almanaque Biotônico Fontoura
Transcrevo abaixo o depoimento do colunista Edival Lourenço que escreve para o site BULA e que conta sua experiência como leitor. Seu texto é sobre a sua lista particular dos 26 livros que mudaram a vida dele. Vale a pena conferir porque ele escolheu o Almanaque Biotônico Fontoura:
Para quem se interessar por toda a matéria segue link:
http://www.revistabula.com/4408-26-livros-que-mudaram-minha-vida-e-podem-mudar-a-sua/
Almanaque Biotônico Fontoura
Pode parecer brincadeira, mas não é. Porque nem se trata de um livro. A gente morava num rancho de folhas de palmeiras, afastado de vizinhos. Naquele tempo e lugar o normal era que ninguém soubesse ler e escrever, a não ser os patrões. Minha mãe não lia, meu pai apenas soletrava, mas tinha dificuldades em reunir as sílabas em palavras, numa espécie de gagueira pré-leitura. Às margens de um rio, meu destino, como o das demais crianças, parecia já bem definido: ser analfabeto e trabalhador rural sem terra, como meus pais. Um belo dia um divulgador do Biotônico passou por lá. Fez degustação com uma colherzinha de chá da tintura para cada um de nós. Achei gostoso. Nem parecia remédio. Meu pai não tinha dinheiro para comprar. Mas enquanto esperava o almoço, o divulgador foi lendo o Almanaque. Fiquei encantado: como podia alguém correr os olhos sobre aquelas fileiras de formiguinhas mortas em cima do papel e ir falando coisas que eu achava tão bonitas?! Para minha alegria, ao ir embora, deixou um exemplar comigo. Como prestara atenção na leitura, eu repetia em voz alta as historinhas. Sempre que havia oportunidade de encontrar alguém eu sacava logo do Almanaque e “lia” para os interlocutores. Todo mundo fingia achar que eu sabia ler. Nunca me chamaram para ler algum bilhete ou carta de parentes. A partir de então, como efeito colateral daquela experiência, adquiri e reforcei a convicção de que eu iria estudar ainda, aprender a ler de verdade e escrever histórias como aquelas. Ninguém acreditava nisso, além de mim. Não existiam escolas num raio de 40 km e nem recursos havia para que eu fosse pra perto de uma delas. Meu pai não iria deixar seu meio de vida no sertão. Mas a roda da vida foi girando, orientada por esse propósito, de tal sorte que em 1963, aos 11 anos, com a venda de minha parte numa colheita de feijão, comprei meu primeiro enxoval de estudante e entrei pro curso primário, com o firme propósito de me tornar escritor. Mesmo não sendo um livro, o Almanaque do Biotônico Fontoura foi o texto mais importante de minha vida.Para quem se interessar por toda a matéria segue link:
http://www.revistabula.com/4408-26-livros-que-mudaram-minha-vida-e-podem-mudar-a-sua/
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Texto de Guiomar de Grammont
Transcrevo na íntegra texto que li no livro "A formação do Leitor" que é uma coletânea com vários autores ligados à área e organizado por Jason Prado e Paulo Condini, editora Argus - Rio de Janeiro - 1999.
Vamos a ele:
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madamme Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a sai e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante nos grilhões que o encerram. Sem leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas pra que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubesse o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista da sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há correntes, prisões tampouco. O que pode ser mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Final de contas, a leitura é um poder e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Belo texto heim? Se for usá-lo lembre-se de colocar a fonte.
Um abraço.
Vamos a ele:
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madamme Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a sai e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante nos grilhões que o encerram. Sem leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas pra que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubesse o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista da sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há correntes, prisões tampouco. O que pode ser mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Final de contas, a leitura é um poder e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Belo texto heim? Se for usá-lo lembre-se de colocar a fonte.
Um abraço.
domingo, 29 de novembro de 2015
Ler é o grande lance!
Quanto mais você for um leitor (ativo) mais você escreverá melhor e maior. Ler não é uma atitude passiva, pelo contrário, exige um esforço enorme, porque faz com que você vá ao dicionário pesquisar as palavras que não conhece e se você for mais curioso faz com você pesquise o assunto, alguma expressão, algum nome que ainda não ouviu falar, portanto, quando nos propomos a ler, devemos ter estas atividades (atitudes) em mente: ir ao dicionário, pesquisar nomes, expressões e conhecer.
Assinar:
Postagens (Atom)