Para você se divertir com um grupo de teatro que de forma mais que humorada fala sobre Pleonasmo.
O nome do grupo é Os melhores do Mundo...Creio que eles não sejam narcisistas. São bons de fato.
Abraços e riam bastante.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Comentário sobre palavras que aparecem em textos de alunos
As aulas praticamente terminaram e não sei se o que foi visto em sala de aula, foi de fato absorvido pelo alunado. Claro que há provas e que elas nos dão um feed-back, mas será um feed-back real?
Deixemos as firulas de lado e vamos ao que interessa.
Ainda há pessoas que escrevem
oque - junto e não sei de onde veio, ou de onde surgiu essa palavra monstruosa...o é artigo e que é um pronome interrogativo, há duas palavras e os alunos teimam em uni-las como se fossem apenas uma. Um horror.
apartir - outra palavra inventada pelo povo porque apartir não existe e sim a partir, ou seja, se partir é dividir alguma coisa, mesmo que seja tempo, e o a é uma preposição, temos aqui uma locução conjuntiva...a partir indica que em determinado tempo faremos ou não alguma coisa e não usamos o sinal grave que muitos confundem com o sinal de crase, lembro que crase não é o sinal e sim a união entre um a que é artigo e um a que é preposição, mas isso é asunto para outro dia.
Outros absurdos observados em sala de aula que comento com todo o respeito ao autor-aluno.
com migo, essa palavra também não existe...com é conjunção que indica junto e migo...sinceramente não sei. A palavra é comigo, pronome pessoal com aquele que vos fala.
Enfim, há palavras que pedem apenas observação, atenção e não custa nada olhar nos bons dicionários que há no mercado.
Por falar em bons dicionários, temos o famoso dicionário do Aurélio e o dicionário do Houaiss. Fica a critério do estudioso.
Abraços.
Deixemos as firulas de lado e vamos ao que interessa.
Ainda há pessoas que escrevem
oque - junto e não sei de onde veio, ou de onde surgiu essa palavra monstruosa...o é artigo e que é um pronome interrogativo, há duas palavras e os alunos teimam em uni-las como se fossem apenas uma. Um horror.
apartir - outra palavra inventada pelo povo porque apartir não existe e sim a partir, ou seja, se partir é dividir alguma coisa, mesmo que seja tempo, e o a é uma preposição, temos aqui uma locução conjuntiva...a partir indica que em determinado tempo faremos ou não alguma coisa e não usamos o sinal grave que muitos confundem com o sinal de crase, lembro que crase não é o sinal e sim a união entre um a que é artigo e um a que é preposição, mas isso é asunto para outro dia.
Outros absurdos observados em sala de aula que comento com todo o respeito ao autor-aluno.
com migo, essa palavra também não existe...com é conjunção que indica junto e migo...sinceramente não sei. A palavra é comigo, pronome pessoal com aquele que vos fala.
Enfim, há palavras que pedem apenas observação, atenção e não custa nada olhar nos bons dicionários que há no mercado.
Por falar em bons dicionários, temos o famoso dicionário do Aurélio e o dicionário do Houaiss. Fica a critério do estudioso.
Abraços.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Homônimos e Parônimos ? Que bichos são esses?
Não são bichos.
Faz parte da semântica na Língua Portuguesa o reconhecimento das palavras e seus significados(isso é semântica). Mas não vou escrever sobre semântica, mas uma parte dela que é sobre Parônimos e Homônimos. As palavras parônimas se parecem na pronúncia(modo de falar) e na escrita, mas possuem significados diferentes. Veja alguns exemplos: fragrante(fragrância, perfume) e flagrante(pegar alguén com a "boca na botija", ver alguém fazendo algo errado ou ilicito no momento do ato), há outras: descrição (descrever a bacia hidrográfica da região amazônica) e discrição (eu sou uma pessoa muito discreta, não comento meus amores por aí). Isso são parônimos.
Já os homônimos existem dois tipos: os homógrafos (que se parecem no jeito de escrever - grafia) e os homófonos(que se parecem no jeito de falar, mas podem ter a escrita diferente) Vejamos os exemplos:
Homógrafos: manga (fruta) e manga (parte da camisa do marido ou do namorado ou do ficante)
Homófonos: censo(recenseamento-colher dados estatiscamente) e senso (juízo) - você pronuncia de modo igual, mas o significados são diferentes.
Até a próxima! :-)
Faz parte da semântica na Língua Portuguesa o reconhecimento das palavras e seus significados(isso é semântica). Mas não vou escrever sobre semântica, mas uma parte dela que é sobre Parônimos e Homônimos. As palavras parônimas se parecem na pronúncia(modo de falar) e na escrita, mas possuem significados diferentes. Veja alguns exemplos: fragrante(fragrância, perfume) e flagrante(pegar alguén com a "boca na botija", ver alguém fazendo algo errado ou ilicito no momento do ato), há outras: descrição (descrever a bacia hidrográfica da região amazônica) e discrição (eu sou uma pessoa muito discreta, não comento meus amores por aí). Isso são parônimos.
Já os homônimos existem dois tipos: os homógrafos (que se parecem no jeito de escrever - grafia) e os homófonos(que se parecem no jeito de falar, mas podem ter a escrita diferente) Vejamos os exemplos:
Homógrafos: manga (fruta) e manga (parte da camisa do marido ou do namorado ou do ficante)
Homófonos: censo(recenseamento-colher dados estatiscamente) e senso (juízo) - você pronuncia de modo igual, mas o significados são diferentes.
Até a próxima! :-)
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Onde ou Aonde?
Sempre pinta a dúvida. Quando usar onde ou aonde?
São pronomes e substituem palavras que já foram ditas. Mas o aonde é usado com verbos que indicam movimento. Veja o exemplo: Aonde você pensa que vai, mocinha?
Já o pronome onde indica lugar, permanência. Veja: Onde ficaram as chaves do carro?
Até mais! :-)
São pronomes e substituem palavras que já foram ditas. Mas o aonde é usado com verbos que indicam movimento. Veja o exemplo: Aonde você pensa que vai, mocinha?
Já o pronome onde indica lugar, permanência. Veja: Onde ficaram as chaves do carro?
Até mais! :-)
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Mal com "L" ou com " U" ?
Depende se você quiser usar ma(U) como adjetivo ele é com U é só lembrar do lobo mau! \O/
Mas se você for usar mal como advérbio aí é com (L). Exemplo: Roberto sempre se sai mal nas provas.
O Mal também pode indicar um mal que dê a conotação de saúde. Veja: Ele tem o mal de câncer/Parkinson etc.
Mas se você for usar mal como advérbio aí é com (L). Exemplo: Roberto sempre se sai mal nas provas.
O Mal também pode indicar um mal que dê a conotação de saúde. Veja: Ele tem o mal de câncer/Parkinson etc.
Pode também funcionar como advérbio de tempo: Julio mal chegou e já vai sair?
Existe ainda aquela dica da época da minha vó...mal com (L) é o contrário de bem e mau com (U) é o contrário de bom. O melhor é você saber que um adjetivo(Mau) portanto variável, pode ir para o plural e feminino. Maus e Mal é advérbio invariável não pluraliza nem vai para o feminino.
Quando vejo meus alunos dizendo fui"mals" na prova... ISSO NÃO EXISTE EM PORTUGUÊS porque o plural de mal (se tiver a conotação de doença é MALES e se for advérbio é invariável) Exemplo: Há males que vem para o bem...(será?)
Abraços em todos! :-))
domingo, 4 de setembro de 2011
Tropeços na Língua Portuguesa - verbo equivaler
Ideli Salvatti - Revista Veja (Foto) |
A intenção do Blog não é "malhar" ninguém e sim esclarecer as possíveis dúvidas que tenhamos sobre nossa língua portuguesa. Mas foi divertido ver a ministra Ideli Salvatti, no Jornal Nacional de sábado, tropeçar no verbo EQUIVALER. A ministra ao lançar mão do verbo no presente do subjuntivo, deu uma derrapada que até perdeu o rebolado com a entrevista...ao dizer equivalha disse equivala(!)
Bom, o verbo equivaler tem a mesma conjugação do verbo valer se valer é valha..."Espero que ele valha alguma coisa" o verbo equivaler acompanha...equivalha.Aí vai a dica!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Parei de escrever nesse Blog há tanto tempo que até havia esquecido a senha...
Aos meus inúmeros leitores peço desculpas pela falta de posts aqui.
Por falar em tempo...
Vocês viram que eu usei o verbo HAVER duas vezes?
Esse é o meu assunto nesse tão DESABITADO blog.
O VERBO HAVER
O haver é um pobre coitado usado como verbo auxiliar e nem por isso menos importante.
Classificado nas gramáticas de verbos auxiliares o mesmo causa furor entre os estudantes e alguns adultos encautos. Tudo porque ele é IMPESSOAL.
Ou seja, ele não gruda em ninguém como um chiclete. Poderíamos escrever uma gramática sobre o verbo haver.
Muitos alunos confundem quando digo que o verbo haver por ser impessoal não identifica sujeito nas orações sem sujeito. Portanto, quando lemos Há alunos na sala. A oração é sem sujeito e não alunos.
Se o verbo haver estiver no sentido de existir, acontecer, realizar-se e decorrer as orações que o envolve são orações sem sujeito. Vejamos alguns exemplos.
- Há crianças brincando no jardim.
- Havia muitos lenços no chão.
- Há dias não consegue dormir.
É importante observar que pelo fato de ser impessoal o verbo haver tranfere sua impessoalidade aos verbos que com ele formam uma locução(espero que você saiba o que é locução...) Deste modo, não há sujeito em frases como estas:
Deve haver situações mais complicadas.
Não podia haver situações mais embaraçosas.
Às vezes meus ouvidos doem ao ouvir a palavra houveram de modo errado.
Existe houveram, o problema é o como empregá-lo.
Você empregará houveram quando o verbo não estiver na impessoalidade.
Volto em outra oportunidade! Abraços
Aos meus inúmeros leitores peço desculpas pela falta de posts aqui.
Por falar em tempo...
Vocês viram que eu usei o verbo HAVER duas vezes?
Esse é o meu assunto nesse tão DESABITADO blog.
O VERBO HAVER
O haver é um pobre coitado usado como verbo auxiliar e nem por isso menos importante.
Classificado nas gramáticas de verbos auxiliares o mesmo causa furor entre os estudantes e alguns adultos encautos. Tudo porque ele é IMPESSOAL.
Ou seja, ele não gruda em ninguém como um chiclete. Poderíamos escrever uma gramática sobre o verbo haver.
Muitos alunos confundem quando digo que o verbo haver por ser impessoal não identifica sujeito nas orações sem sujeito. Portanto, quando lemos Há alunos na sala. A oração é sem sujeito e não alunos.
Se o verbo haver estiver no sentido de existir, acontecer, realizar-se e decorrer as orações que o envolve são orações sem sujeito. Vejamos alguns exemplos.
- Há crianças brincando no jardim.
- Havia muitos lenços no chão.
- Há dias não consegue dormir.
É importante observar que pelo fato de ser impessoal o verbo haver tranfere sua impessoalidade aos verbos que com ele formam uma locução(espero que você saiba o que é locução...) Deste modo, não há sujeito em frases como estas:
Deve haver situações mais complicadas.
Não podia haver situações mais embaraçosas.
Às vezes meus ouvidos doem ao ouvir a palavra houveram de modo errado.
Existe houveram, o problema é o como empregá-lo.
Você empregará houveram quando o verbo não estiver na impessoalidade.
Volto em outra oportunidade! Abraços
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Os absurdos do MEC
ABL diz que livro adotado pelo MEC é “completamente inadequado”
Quinta-feira, 12 de maio de 2011 Governo | 07:02
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Atualizado às 16h20: Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.Autor: Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.Thais Arbex Tags: Coleção Viver Aprender, língua portuguesa, livros didáticos, Ministério da Educação, Programa Nacional do Livro Didático
livro didático de português adotado pelo MEC (Ministério da Educação), que dedica um capítulo ao uso popular da língua.
O presidente da ABL, Marcos Vilaça, afirma que o livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é “completamente inadequado”. Na nota, a ABL afirma que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação, órgão que vem se empenhando em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil”.
O livro distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, defende que é preciso trocar os conceitos de “certo e errado” por “adequado e inadequado“.
Os autores mostram que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância em algumas situações e usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Para o MEC, no entanto, o papel da escola é não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”.
Autor: A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulga, daqui a pouco, nota em que “manifesta sua discordância” em relação à proposta do Thais Arbex Tags: ABL, Academia Brasileira de Letras, Coleção Viver Aprender, língua puguesa, livros didáticos, Ministério da Educação, Programa Nacional do Livro Didático O presidente da ABL, Marcos Vilaça, afirma que o livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é “completamente inadequado”. Na nota, a ABL afirma que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação, órgão que vem se empenhando em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil”.
O livro distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, defende que é preciso trocar os conceitos de “certo e errado” por “adequado e inadequado“.
Os autores mostram que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância em algumas situações e usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Para o MEC, no entanto, o papel da escola é não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”.
Quinta-feira, 12 de maio de 2011 Governo | 07:02
Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Atualizado às 16h20: Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.
Fonte das matérias:www.ig.com.br - acesso em 16/05/2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
A dúvida é...O USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO
Vamos primeiro definir a classe gramatical PRONOME - o pronome substitui o substantivo (um nome) ou acompanha o substantivo. [Vale lembrar que nome aqui equivale a todos os vocábulos que nomeiam seres, situações e não é nome de pessoa]. Quando o pronome acompanha o substantivo, determina-o no espaço ou no contexto. A interpretação de um pronome está relacionada ao contexto em que o mesmo está inserido.
Há vários pronomes e eles classificam-se em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Os pronomes de tratamento (você, Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Magnificência) são estudados em pronomes pessoais
Em sala de aula percebo a confusão dos alunos quanto ao emprego dos pronomes demonstrativos.
Os pronomes demosntrativos relacionam-se às pessoas gramaticais (eu, tu, ele...) e indicam posição espacial do termo a que se referem em relação à estas pessoas gramaticais.
Vejamos:
este, esta isto - indicam que o ser está perto do falante
Exemplo: sempre que vejo este menino costumo repará-lo (este está aqui)
esse, essa, isso - indicam que o ser está perto do ouvinte:
Exemplo: sempre que vejo esse menino costumo repará-lo (esse está aí)
aquele, aquela, aquilo - indicam que o ser a que se refere o pronome está longe do falante e do ouvine.
sempre que vejo aquele menino costumo repará-lo (aquele lá)
Se o pronome indicar posição temporal, vejamos:
este, esta isto - indicam tempo presente em relação ao falante.
Exemplo: O número de automóveis em BH aumentou: no ano passado era 665 mil veículos . Este ano são 1,3 milhão.(frase apenas para exemplificar - se tiver interesse nessa informação acesse o bhtrans.pbh.gov.br)
esse, essa, isso - indicam o tempo passado ou o futuro pouco distantes em relação à pessoa que fala. Observe:
Procurei Nathália essa tarde e disse a verdade.
aquele, aquela, aquilo - indicam tempo muito distante em relação ao falante.
Exemplo: Durante aquele período em que estudei na PUC, ia aos ensaios de teatro.
Naquela época eu era feliz e não sabia...
Podemos também usar os pronomes demonstrativos para indicar posição textual do referente, se ele já apareceu no texto ou se ainda aparecerá.
O uso adequado desse pronome favorece um texto mais ágil, limpo, claro e permite a coesão entre diversos vocábulos do enunciado.
Veja:
esse, essa, isso - empregados para situar o que já foi anteriormente dito/escrito no enunciado.
Exemplo:
Comprei muitos produtos de limpeza como cera líquida, detergente, água sanitária. Esses produtos facilitarão a limpeza de casa.
este, esta, isto - para introduzir uma informação nova no enunciado. Veja dois exemplos:
O fato é este: Osama Bin Laden morreu.
É isso: estou cansada de trabalhar, não aguento mais.
Para o estudioso Mattoso Câmara o uso de este ou esse acaba desaparecendo na prática. Porque o uso do este é preferido pelo falante para enfatizar o que está sendo dito/escrito.
Entretanto, para textos científicos a distinção entre esse e este se faz necessária. Não vale qualquer um dos dois. ok?
Abraços a todos desta nave!
Há vários pronomes e eles classificam-se em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Os pronomes de tratamento (você, Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Magnificência) são estudados em pronomes pessoais
Em sala de aula percebo a confusão dos alunos quanto ao emprego dos pronomes demonstrativos.
Os pronomes demosntrativos relacionam-se às pessoas gramaticais (eu, tu, ele...) e indicam posição espacial do termo a que se referem em relação à estas pessoas gramaticais.
Vejamos:
este, esta isto - indicam que o ser está perto do falante
Exemplo: sempre que vejo este menino costumo repará-lo (este está aqui)
esse, essa, isso - indicam que o ser está perto do ouvinte:
Exemplo: sempre que vejo esse menino costumo repará-lo (esse está aí)
aquele, aquela, aquilo - indicam que o ser a que se refere o pronome está longe do falante e do ouvine.
sempre que vejo aquele menino costumo repará-lo (aquele lá)
Se o pronome indicar posição temporal, vejamos:
este, esta isto - indicam tempo presente em relação ao falante.
Exemplo: O número de automóveis em BH aumentou: no ano passado era 665 mil veículos . Este ano são 1,3 milhão.(frase apenas para exemplificar - se tiver interesse nessa informação acesse o bhtrans.pbh.gov.br)
esse, essa, isso - indicam o tempo passado ou o futuro pouco distantes em relação à pessoa que fala. Observe:
Procurei Nathália essa tarde e disse a verdade.
aquele, aquela, aquilo - indicam tempo muito distante em relação ao falante.
Exemplo: Durante aquele período em que estudei na PUC, ia aos ensaios de teatro.
Naquela época eu era feliz e não sabia...
Podemos também usar os pronomes demonstrativos para indicar posição textual do referente, se ele já apareceu no texto ou se ainda aparecerá.
O uso adequado desse pronome favorece um texto mais ágil, limpo, claro e permite a coesão entre diversos vocábulos do enunciado.
Veja:
esse, essa, isso - empregados para situar o que já foi anteriormente dito/escrito no enunciado.
Exemplo:
Comprei muitos produtos de limpeza como cera líquida, detergente, água sanitária. Esses produtos facilitarão a limpeza de casa.
este, esta, isto - para introduzir uma informação nova no enunciado. Veja dois exemplos:
O fato é este: Osama Bin Laden morreu.
É isso: estou cansada de trabalhar, não aguento mais.
Para o estudioso Mattoso Câmara o uso de este ou esse acaba desaparecendo na prática. Porque o uso do este é preferido pelo falante para enfatizar o que está sendo dito/escrito.
Entretanto, para textos científicos a distinção entre esse e este se faz necessária. Não vale qualquer um dos dois. ok?
Abraços a todos desta nave!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Aula de Portuga
Nasce mais um blog nessa imensa e misteriosa blogosfera! Um mês lindo para nascer um blog de português.
Tentei vários domínios, desculpe se o http:auladeportuga.blogspot.com - soa informal demais. Tentei vários nomes mais sóbrios, enfim...restou esse e é com ele que esse blog se inicia.
Seja bem vindo(a) às páginas mais apaixonantes da Língua Portuguesa!
Professora Patrícia G. Ribeiro
Tentei vários domínios, desculpe se o http:auladeportuga.blogspot.com - soa informal demais. Tentei vários nomes mais sóbrios, enfim...restou esse e é com ele que esse blog se inicia.
Seja bem vindo(a) às páginas mais apaixonantes da Língua Portuguesa!
Professora Patrícia G. Ribeiro
Assinar:
Postagens (Atom)