quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Para você se divertir com um grupo de teatro que de forma mais que humorada fala sobre Pleonasmo.
O nome do grupo é Os melhores do Mundo...Creio que eles não sejam narcisistas. São bons de fato.
Abraços e riam bastante.

Comentário sobre palavras que aparecem em textos de alunos

As aulas praticamente terminaram e não sei se o que foi visto em sala de aula, foi de fato absorvido pelo alunado. Claro que há provas e que elas nos dão um feed-back, mas será um feed-back real?

Deixemos as firulas de lado e vamos ao que interessa.
Ainda há pessoas que escrevem
oque - junto e não sei de onde veio, ou de onde surgiu essa palavra monstruosa...o é artigo e que é um pronome interrogativo, há duas palavras e os alunos teimam em uni-las como se fossem apenas uma. Um horror.
apartir - outra palavra inventada pelo povo porque apartir não existe e sim a partir, ou seja, se partir é dividir alguma coisa, mesmo que seja tempo, e o a é uma preposição, temos aqui uma locução conjuntiva...a partir indica que em determinado tempo faremos ou não alguma coisa e não usamos o sinal grave que muitos confundem com o sinal de crase, lembro que crase não é o sinal e sim a união entre um a que é artigo e um a que é preposição, mas isso é asunto para outro dia. 
Outros absurdos observados em sala de aula que comento com todo o respeito ao autor-aluno.
com migo, essa palavra também não existe...com é conjunção que indica junto e migo...sinceramente não sei. A palavra é comigo, pronome pessoal com aquele que vos fala.
Enfim, há palavras que pedem apenas observação, atenção e não custa nada olhar nos bons dicionários que há no mercado. 
Por falar em bons dicionários, temos o famoso dicionário do Aurélio e o dicionário do Houaiss. Fica a critério do estudioso.
Abraços.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Homônimos e Parônimos ? Que bichos são esses?

Não são bichos.
Faz parte da semântica na Língua Portuguesa o reconhecimento das palavras e seus significados(isso é semântica). Mas não vou escrever sobre semântica, mas uma parte dela que é sobre Parônimos e Homônimos. As palavras parônimas se parecem na pronúncia(modo de falar) e na escrita, mas possuem significados diferentes. Veja alguns exemplos: fragrante(fragrância, perfume)  e flagrante(pegar alguén com a "boca na botija", ver alguém fazendo algo errado ou ilicito no momento do ato), há outras: descrição (descrever a bacia hidrográfica da região amazônica) e discrição (eu sou uma pessoa muito discreta, não comento meus amores por aí). Isso são parônimos.
Já os homônimos existem dois tipos: os homógrafos (que se parecem no jeito de escrever - grafia) e os homófonos(que se parecem no jeito de falar, mas podem ter a escrita diferente) Vejamos os exemplos:
Homógrafos: manga (fruta) e manga (parte da camisa do marido ou do namorado ou do ficante)
Homófonos: censo(recenseamento-colher dados estatiscamente) e senso (juízo) - você pronuncia de modo igual, mas o significados são diferentes.
Até a próxima! :-)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Onde ou Aonde?

Sempre pinta a dúvida. Quando usar onde ou aonde?
São pronomes e substituem palavras que já foram ditas. Mas o aonde é usado com verbos que indicam movimento. Veja o exemplo: Aonde você pensa que vai, mocinha?
Já o pronome onde indica lugar, permanência. Veja: Onde ficaram as chaves do carro?
Até mais! :-)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mal com "L" ou com " U" ?

Depende se você quiser usar ma(U) como adjetivo ele é com U é só lembrar do lobo mau! \O/
Mas se  você for usar mal como advérbio aí é com (L). Exemplo: Roberto sempre se sai mal nas provas.
O Mal também pode indicar um mal que dê a conotação de saúde. Veja: Ele tem o mal de câncer/Parkinson etc.
Pode também funcionar como advérbio de tempo: Julio mal chegou e já vai sair?
Existe ainda aquela dica da época da minha vó...mal com (L) é o contrário de bem e mau com (U) é o contrário de bom. O melhor é você saber que um adjetivo(Mau) portanto variável, pode ir para o plural e feminino. Maus e Mal é advérbio invariável não pluraliza nem vai para o feminino.
Quando vejo meus alunos dizendo fui"mals" na prova... ISSO NÃO EXISTE EM PORTUGUÊS porque o plural de mal (se tiver a conotação de doença é MALES e se for advérbio é invariável) Exemplo: Há males que vem para o bem...(será?)
Abraços em todos! :-))   
                                                                                                                     

domingo, 4 de setembro de 2011

Tropeços na Língua Portuguesa - verbo equivaler


Ideli Salvatti - Revista Veja (Foto)

A intenção do Blog não é "malhar" ninguém e sim esclarecer as possíveis dúvidas que tenhamos sobre nossa língua portuguesa. Mas foi divertido ver a ministra Ideli Salvatti, no Jornal Nacional de sábado, tropeçar no verbo EQUIVALER. A ministra ao lançar mão do verbo no presente do subjuntivo, deu uma derrapada que até perdeu o rebolado com a entrevista...ao dizer equivalha disse equivala(!)
Bom, o verbo equivaler tem a mesma conjugação do verbo valer se valer é valha..."Espero que ele valha alguma coisa" o verbo equivaler acompanha...equivalha.Aí vai a dica!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Parei de escrever nesse Blog há tanto tempo que até havia esquecido a senha...
Aos meus inúmeros leitores peço desculpas pela falta de posts aqui.
Por falar em tempo...
Vocês viram que eu usei o verbo HAVER duas vezes?
Esse é o meu assunto nesse tão DESABITADO blog.
O VERBO HAVER

O haver é um pobre coitado usado como verbo auxiliar e nem por isso menos importante.
Classificado nas gramáticas de verbos auxiliares o mesmo causa furor entre os estudantes e alguns adultos encautos. Tudo porque ele é IMPESSOAL.
Ou seja, ele não gruda em ninguém como um chiclete. Poderíamos escrever uma gramática sobre o verbo haver.
Muitos alunos confundem quando digo que o verbo haver por ser impessoal não identifica sujeito nas orações sem sujeito. Portanto, quando lemos Há alunos na sala. A oração é sem sujeito e não alunos.
Se o verbo haver estiver no sentido de existir, acontecer, realizar-se e decorrer as orações que o envolve são orações sem sujeito. Vejamos alguns exemplos.
- Há crianças brincando no jardim.
- Havia muitos lenços no chão.
- Há dias não consegue dormir.
É importante observar que pelo fato de ser impessoal o verbo haver tranfere sua impessoalidade aos verbos que com ele formam uma locução(espero que você saiba o que é locução...) Deste modo, não há sujeito em frases como estas:
Deve haver situações mais complicadas.
Não podia haver situações mais embaraçosas.
Às vezes meus ouvidos doem ao ouvir a palavra houveram de modo errado.
Existe houveram, o problema é o como empregá-lo.
Você empregará houveram quando o verbo não estiver na impessoalidade.

Volto em outra oportunidade! Abraços

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Os absurdos do MEC

ABL diz que livro adotado pelo MEC é “completamente inadequado”

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Livro usado pelo Ministério da Educação
A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulga, daqui a pouco, nota em que “manifesta sua discordância” em relação à proposta do livro didático de português adotado pelo MEC (Ministério da Educação), que dedica um capítulo ao uso popular da língua.
O presidente da ABL, Marcos Vilaça, afirma que o livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é “completamente inadequado”. Na nota, a ABL afirma que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação, órgão que vem se empenhando em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil”.
O livro distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, defende que é preciso trocar os conceitos de “certo e errado” por “adequado e inadequado“.
Os autores mostram que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância em algumas situações e usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Para o MEC, no entanto, o papel da escola é não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”.
Autor: Thais Arbex Tags: , , , , , ,
Quinta-feira, 12 de maio de 2011 Governo | 07:02

Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado


 

Livro usado pelo Ministério da Educação
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Atualizado às 16h20: Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.
Autor: Thais Arbex Tags: , , , ,

Fonte das matérias:www.ig.com.br  - acesso em 16/05/2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A dúvida é...O USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO

Vamos primeiro definir a classe gramatical PRONOME - o pronome substitui o substantivo (um nome) ou acompanha o substantivo. [Vale lembrar que nome aqui equivale a todos os vocábulos que nomeiam seres, situações e não é nome de pessoa]. Quando o pronome acompanha o substantivo, determina-o no espaço ou no contexto. A interpretação de um pronome está relacionada ao contexto em que o mesmo está inserido.

Há vários pronomes e eles classificam-se em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Os pronomes de tratamento (você, Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Magnificência) são estudados em pronomes pessoais
Em sala de aula percebo a confusão dos alunos quanto ao emprego dos pronomes demonstrativos.
Os pronomes demosntrativos relacionam-se às pessoas gramaticais (eu, tu, ele...) e  indicam posição espacial do termo a que se referem em relação à estas pessoas gramaticais.
Vejamos:
este, esta isto - indicam que o ser está perto do falante
Exemplo:  sempre que vejo este menino costumo repará-lo (este está aqui)
esse, essa, isso - indicam que o ser está perto do ouvinte:
Exemplo: sempre que vejo esse menino costumo repará-lo (esse está aí)
aquele, aquela, aquilo - indicam que o ser a que se refere o pronome está longe do falante e do ouvine.
sempre que vejo aquele menino costumo repará-lo (aquele lá)

Se o pronome indicar posição temporal, vejamos:

este, esta isto - indicam tempo presente em relação ao falante.

Exemplo: O número de automóveis em BH aumentou: no ano passado era 665 mil veículos . Este ano são 1,3 milhão.(frase apenas para exemplificar -  se tiver interesse nessa informação acesse o bhtrans.pbh.gov.br)
esse, essa, isso - indicam o tempo passado ou o futuro pouco distantes em relação à pessoa que fala. Observe:

Procurei Nathália essa tarde e disse a verdade.

aquele, aquela, aquilo - indicam tempo muito distante em relação ao falante.
Exemplo: Durante aquele período em que estudei na PUC, ia aos ensaios de teatro.
               Naquela época eu era feliz e não sabia...

Podemos também usar os pronomes demonstrativos para indicar posição textual do referente, se ele já apareceu no texto ou se ainda aparecerá.
O uso adequado desse pronome favorece um texto mais ágil, limpo, claro e permite a coesão entre diversos vocábulos do enunciado.
Veja:

esse, essa, isso - empregados para situar o que já foi anteriormente dito/escrito no enunciado.

Exemplo:
Comprei muitos produtos de limpeza como cera líquida, detergente, água sanitária. Esses produtos facilitarão a limpeza de casa.

este, esta, isto - para introduzir uma informação nova no enunciado. Veja dois exemplos:
O fato é este: Osama Bin Laden morreu.

É isso: estou cansada de trabalhar, não aguento mais.

Para o estudioso Mattoso Câmara o uso de este ou esse acaba desaparecendo na prática. Porque o uso do este é preferido pelo falante para enfatizar o que está sendo dito/escrito.

Entretanto, para textos científicos  a distinção entre esse e este se faz necessária. Não vale qualquer um dos dois. ok?

Abraços a todos desta nave!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aula de Portuga

Nasce mais um blog nessa imensa e misteriosa blogosfera! Um mês lindo para nascer um blog de português.
Tentei vários domínios, desculpe se o http:auladeportuga.blogspot.com - soa informal demais. Tentei vários nomes mais sóbrios, enfim...restou esse e é com ele que esse blog se inicia.

Seja bem vindo(a) às páginas mais apaixonantes da Língua Portuguesa!
Professora Patrícia G. Ribeiro