Nesse tempo de férias, verão, calor insuportável, coloco-me novamente a escrever neste blog.
Muitas atividades fizeram-me ausentar daqui, mas como podem observar não "largo o osso"...e o "osso" no caso é a Língua Portuguesa, porque ela é fantástica e o modo como encaramos a língua é fantástico também.
Como não viajei estou em uma fase de muita leitura e, confesso, que adoro essa fase porque é uma fase mesmo. Há tempos que engato uma leitura atrás da outra, há tempos que tenho a maior preguiça em ler...vai me dando sono...
Quero aproveitar ao máximo essa fase de leitura e para isso li duas biografias uma da Rita Lee (Rita Lee mora ao lado de Henrique Bartsch) uma leitura instigante eu diria, mas acho que teve muita maconha no livro, sem ser puritana ou pudica, mas cansei do papo da larica, quanto cada um e como cada um fumou não vinha ao caso, mas foi bom para conhecer a vida alucinante de Rita Lee. Há dias que também adoro Rita Lee e outros tenho a maior antipatia. Vai entender!
A outra biografia que li e essa foi pesada por causa da quantidade de páginas (748páginas) e por causa da própria biografada foi Clarice Lispector de Benjamim Moser, gente, fiquei "passada" no bom sentido...
Os primeiros capítulos são meio chatos, há muita história dos antepassados da escritora, mas para quem gosta e tem alguma relação com o judaísmo vale a pena ler, eu pulei esses capítulos (sem culpa) e a vida dela era realmente muito interessante, mas ela era triste e solitária, como disse na última entrevista dada à TV Cultura com Julio Lerner dez meses antes de morrer. A biografia é fantástica, vale a pena ler. Comprei o livro da Editora CosacNaify a preços módicos no site da Submarino e foi um presente que me dei.
Outro livro que li foi "Mundos Roubados" do escritor Lloyd Jones, o mesmo de "O Sr. Pip" que amei e já escrevi aqui. "Mundos Roubados" é uma ficção que conta a história de Inês que tem seu bebê raptado pelo pai e da trajetória dela ao tentar reencontrar o menino e a partir daí ela viaja por vários países, até chegar na Alemanha mas é considerada uma imigrante ilegal e carrega ainda um crime nas costas ...bom a verdade é que não gostei do livro. Eu achei confuso,(há varias vozes narrativas) achei a personagem Inês chata, ingênua e ingenuidade gera burrice, foi isso. Enquanto Matilda era tão linda e inteligente, Inês peca pela burrice. O melhor é não comparar textos e personagens e seguir com a leitura. Foi o que fiz.
Agora engatei a leitura de "O Mestre e a Margarita" do escritor russo Mikhail Bulgakov , ano passado eu cismei com a literatura russa e comecei a ler o que aparecia aí apaixonei-me por Anton Pavlovitch Tchekhov que foi um médico, dramaturgo e escritor russo, considerado um dos maiores contistas de todos os tempos.1 Em sua carreira como dramaturgo criou quatro clássicos e seus contos têm sidos aclamados por escritores e críticos.2 3 Tchecov foi médico durante a maior parte de sua carreira literária, e em uma de suas cartas4 ele escreve a respeito: "A medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas minha amante."
Fonte:(http://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Tchekhov - acesso 07/01/2014), mas tenho a impressão de que a amante ocupou várias vezes o leito de Tchekhov por causa da quantidade de textos escritos e do esmero ao escrevê-los. Em BH, na campanha de popularização do teatro, teremos mais uma vez a peça dele "Tio Vânia" com o Grupo Galpão e acho que vou de novo vê-la.
Ainda estou a ler o livro "O Mestre e Margarita" depois volto para comentar!
Minhas férias estariam entediantes se eu não estivesse lendo "adoidado".
Ainda bem que existem livros para ler, escritores para escrever e tempo livre!
A todos saúde e paz em 2014 e com muita leitura circulante!