terça-feira, 18 de abril de 2017

Onde comprar livro usado bom e barato

https://www.estantevirtual.com.br/login?target=%2Fcompras

Momento Desabafo

Ontem foi uma segunda feira tenebrosa porque entreguei as redações corrigidas para os meus alunos do 1 ano da EJA, são alunos entre 199 e 50 anos, estudantes do noturno e desde o início do ano letivo ressabiados com as aulas de português e com um estorvo chamado r e d a ç ã o. Nossa escola estadual tem por critério (louvável) dar um redação avaliativa no bimestre...sim...isso mesmo...no bimestre e antes o professor (que sou eu) trabalha possíveis temas com os alunos, pede redações para eles elaborarem e na medida do possível vai corrigindo individualmente as mesmas, chamando cada aluno em particular para fazer as observações e adequações necessárias, sem avaliá-los. Isso eu fiz com os que solicitaram esse atendimento individual, porque ele não é obrigatório. Pois bem, corrigi as redações, em cada uma delas escrevi um comentário e ontem foi o dia em que fui crucificada...porque a maioria não tirou a média de 60% em 8,0 pontos. Havia erros estruturais no gênero solicitado: argumentativo-dissertativo, as ideias eram repetitivas, os erros ortográficos enormes, sem falar nos erros de concordância nominal ou verbal. O tema da redação foi o desarmamento, para os estudantes se posicionarem a respeito do tema. A maioria não se posicionou, ficou em cima do muro, não tinha argumentos, copiou uma parte dos textos motivadores, não fizeram parágrafos, saltaram linhas, muitas letras foram ilegíveis. Ao entregar as redações, muitos não concordaram com a nota, falaram que eu intimido os alunos, que os deixo pra baixo e que não sei me expressar...ou seja, o problema é meu. E aí eu fico perplexa com a capacidade deles em distorcer os fatos, falaram que os professores paralisaram, que houve greve...sendo que dou aula para eles na sexta feira, último horário e em três aulas tive dois alunos apenas, o restante "matou" aula.
Não seja professor, se for faça por amor. 

sábado, 8 de abril de 2017

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR98941

NÃO ao desmonte da Biblioteca Nacional do Brasil

Para: Ao Ministério da Cultura


Nós, servidores da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), profissionais e instituições envolvidos com a área de BIBLIOTECONOMIA e CULTURA, vimos, por meio desta, manifestar nossa veemente indignação e repúdio à atuação do Ministério da Cultura (MinC) no que diz respeito às discussões da legislação referentes ao Depósito Legal e à guarda de publicações digitais, bem como a retirada da servidora Luciana Grings do Grupo de Trabalho (GT) sobre o tema.

O Depósito Legal é um poder-dever concedido à FBN (como a todas as Bibliotecas Nacionais do mundo) para recolher um exemplar de todas as obras publicadas em território nacional. O objetivo do dispositivo legal é a preservação desta memória. Entendemos a descentralização do Depósito Legal como interferência em atos administrativos e processos, com o objetivo de desmonte da estrutura principal da FBN, órgão cuja missão fundamental é a preservação da memória bibliográfica brasileira.
Ressaltamos também o processo desrespeitoso pelo qual as discussões de revisão da legislação estão sendo conduzidas pelo MinC. A Biblioteca Nacional, principal interessada e implicada no sistema de Depósito Legal, não foi consultada a respeito da criação de um GT, composto de forma autocrática para a revisão da lei. Segundo matéria veiculada no site do MinC, em 16 de março de 2017, representantes de uma empresa transnacional de comércio eletrônico norte-americana, a Amazon, foram convidados pelo Ministro da Cultura, Roberto Freire, a participarem de “um Grupo de Trabalho [...] com o objetivo de analisar, discutir e propor reformas na legislação”. Somos enfaticamente contrários à inserção de uma empresa privada de fins comerciais em diálogos que envolvam a manutenção do patrimônio público brasileiro.

Diante desses inaceitáveis acontecimentos, prestamos apoio e endossamos as palavras da profissional servidora de carreira da FBN, Luciana Grings, coordenadora de Serviços Bibliográficos, sob o qual se encontra a área responsável pelo Depósito Legal. Após ser indicada como membro representante da FBN, em resposta ao Ofício do MinC nº 035/2017, de 06 de fevereiro de 2017, a funcionária sofreu retaliações por causa de entrevista realizada ao periódico online Biblioo, na qual criticava a postura do MinC. No último dia 05 de abril de 2017, a mesma foi removida do GT. Destacamos que a servidora foi escolhida para compor o grupo por sua capacitação profissional e produção de conhecimento acadêmico sobre o assunto, com publicações referentes à Lei. A remoção arbitrária de Luciana Grings do GT, além de perseguição política, configura uma censura de vozes dissonantes ao discurso e proposta da gestão atual do MinC.

Queremos, portanto, uma revisão da atitude tomada pelo MinC e pelo Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, órgão ao qual a FBN não está subordinada, através de uma retratação e retomada de decisões com protagonismo efetivo da principal instituição responsável pelo Depósito Legal, tal como o cancelamento do GT, instituído de forma autoritária e irregular, através de interferências administrativas. O GT, como está composto atualmente, fere os princípios da administração pública e ofende o interesse coletivo, pois intenta alterar uma legislação referente a processos técnicos fundamentais para a preservação do patrimônio nacional.

Assinam essa carta,
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDOS DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (ASBN)
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO IPHAN (ASPHAN)
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA FUNARTE (ASSERTE)

Fonte: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR98941

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A idade das trevas voltou.

http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/04/1873366-ministerio-tira-identidade-de-genero-e-orientacao-sexual-da-base-curricular.shtml


Para mim o retrocesso destas medidas só indicam o atraso, a falta de respeito, o desdém pelo povo, pela diversidade e suas múltiplas facetas neste mundão de Deus.

Oremos.