Leio na folha online de hoje que Ferreira Gullar diz que não vai escrever poemas mais, porque sua produção literária estava ligada à sua capacidade de se espantar. Ou seja, o poeta não se espanta mais e entendo o seu "não-espanto" diante de um mundo que tem a cada dia se superado nas bizarrices, na falta de solidariedade, nas crises e seus inúmeros adjetivos.
Com mais de 85 anos admiro sua coragem em não se espantar mais com a maldade humana e com a cobiça. Mas o problema para o poeta é que ele alimenta a alma de versos e se Gullar não fizer a ingestão diária de alguns versos, seus dias ficarão mais curtos e ele secará.
Não quero que ele se espante com as maldades do homem, mas gostaria que ele escrevesse mais para nos aliviar, para nos dar o remédio para a alma que anda carente de poesia, de encantamento e justiça.
Link da folha com sua entrevista:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/09/1677926-acho-que-nao-escreverei-mais-poesia-conta-ferreira-gullar.shtml acesso: 05 set.2015.
Com mais de 85 anos admiro sua coragem em não se espantar mais com a maldade humana e com a cobiça. Mas o problema para o poeta é que ele alimenta a alma de versos e se Gullar não fizer a ingestão diária de alguns versos, seus dias ficarão mais curtos e ele secará.
Não quero que ele se espante com as maldades do homem, mas gostaria que ele escrevesse mais para nos aliviar, para nos dar o remédio para a alma que anda carente de poesia, de encantamento e justiça.
Link da folha com sua entrevista:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/09/1677926-acho-que-nao-escreverei-mais-poesia-conta-ferreira-gullar.shtml acesso: 05 set.2015.